quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Jornal Digital e o Rio+20!

            Dos dias 13 a 22 de junho de 2012 será realizada na cidade do Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O objetivo principal dessa Conferência é renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável.
              No mundo todo há um consenso de que o progresso é necessário, porém ele deve caminhar junto - e não em detrimento - da qualidade de vida, promovendo um ambiente seguro na sociedade. Não se pode negar que o desenvolvimento da tecnologia trouxe enorme impacto positivo nos campos social e político. Entretanto, o crescimento desordenado das cidades também trouxe consequências negativas.
             Um dos maiores problemas ambientais, que é considerado como um fenômeno determinante para o futuro da humanidade e elemento essencial a ser considerado na elaboração de políticas públicas e estratégias de desenvolvimento, é a emissão de gases-estufa.
               A Química está envolvida nesse problema, e nas possíveis soluções dele também. Para entendermos como isso se dá vejamos o que é o efeito estufa, quais são os gases responsáveis por esse fenômeno, quais são algumas propostas do Brasil para a Rio+20 relacionadas a esse tema, e que medidas serão tomadas durante a Conferência a fim de que ela própria não contribua para uma maior produção de gases-estufa; como costuma ocorrer na preparação e realização de um evento de grande porte como esse.

Propostas do Brasil para a Rio+20 relacionadas com o efeito estufa:

No Documento de Contribuição Brasileira à Conferência Rio+20 são apresentadas as visões e propostas iniciais do Brasil sobre os temas e objetivos da Conferência. Entre eles estão aspectos relacionados ao efeito estufa. Veja alguns:
  •           Criar incentivos e promover reformas que visam ampliar o uso de fontes energéticas renováveis, como energia hidrelétrica, geração de energia elétrica a partir da biomassa, energia eólica, solar, e outras não convencionais, como resíduos sólidos, microalgas e efluentes; Melhorar as tecnologias de produção de combustíveis automotores mais limpos, incentivando o uso de combustíveis renováveis, como os biocombustíveis;Aproveitamento de aterros sanitários para a produção de energia (biogás). A combustão do biogás contribui para a diminuição da emissão de gases-estufa, ao transformar metano (seu principal componente) em gás carbônico (vinte vezes menos prejudicial ao meio ambiente). Além disso, gera energia, diminui riscos de acidentes e aumenta a qualidade de vida em seu entorno;
  •                Iniciativas para identificar as empresas mais sustentáveis. O documento citado diz: “No Brasil, a BM&FBOVESPA estabeleceu, em 2005, o Índice de Sustentabilidade Empresarial, que mede o retorno de uma carteira de ações de empresas com reconhecido comprometimento com a sustentabilidade. Em 2010, foi lançado o Índice Carbono Eficiente (ICO2), que recalcula o IBrX (indicador composto pelas 50 ações mais negociadas na Bolsa) com base nas emissões de gases de efeito estufa das empresas.”






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